A tal luz no fim do túnel, por Bruna Silva
Era uma tarde como qualquer outra, eu estava totalmente atolada de trabalhos escolares e buscava terminá-los o mais rápido possível, já passava das cinco horas, as novelas da tarde já estavam quase no fim, e nada me deixava mais ansiosa do que o fim de todos os deveres. Totalmente estarrecida com aqueles problemas escolares que me foram solicitados decidi pedir ajuda a alguém, qualquer ajuda irrisória me beneficiaria e me ajudaria a terminar todos os deveres atrasados.
Alguns minutos depois decidi pedir uma mãozinha no grupo da escola, confiante de que rapidamente iria conseguir achar a ajuda que eu tanto ansiava, mas a verdade é que nada daquilo que eu imaginara aconteceu. Não conseguia compreender a causa de meus amigos não me ajudarem quando eu mais precisava deles ao meu lado.
Quando eu pensei que era o fim e eu não ia conseguir terminar os deveres solicitados, uma luz apareceu, sim, uma luz, era ela com aqueles cabelos escuros e pele branca como a neve, uma guriazinha que eu raramente cumprimentara decidiu me ajudar, e foi o que me deixou mais perplexa, ela não era minha amiga, mal me conhecia, e eu? Eu nem sabia o nome da tal menina direito, por que ela ia querer me ajudar? Foi quando ela com toda delicadeza e muita timidez se virou e me perguntou: Tá precisando de uma ajuda aí? Eu quase sem reação apenas movimentei a cabeça afirmando que sim.
Depois que terminamos todos os deveres saímos para tomar um sorvete e isso foi apenas o inicio de uma grande e verdadeira amizade. Eu percebi que nas pequenas atitudes e com gestos irrisórios são demonstrados os grandes sentimentos, e quando estamos mais necessitados e solitários é que vemos a fidelidade, lealdade e a amizade dos verdadeiros companheiros, quando todos viraram as costas ela não se recusou a me ajudar, estendeu a mão sem pedir nada em troca, com toda certeza, ela sim, pode se tornar uma grande amiga, e foi a tal luz no fim do túnel.
